A gripe A, causada pelo vírus H1N1 em 2009, também chamada
de gripe suína, alarmou toda a população mundial devido aos altos riscos de disseminação, relacionados às
pessoas com baixos índices de imunidade, principalmente nos extremos de faixa
etária (crianças e idosos) e aos portadores de doenças crônicas.
O exercício físico é um
dos caminhos para prevnir a gripe, pois, melhora o stress (condição que altera a liberação de
neurotransmissores), estimulando um papel fundamental nas células
de defesa do corpo (chamadas de linfócitos) a se moverem dos órgãos para a
corrente sangüínea.
Estudos
epidemiológicos sugerem que indivíduos que se exercitam têm menor incidência de
infecções bacterianas e virais. Entre os hormônios que durante o exercício,
atuam no sistema imune, os principais são: as catecolaminas (epinefrina), o
cortisol, hormônio do crescimento (GH) e peptídeos opióides (endorfinas).
Um estudo da Universidade de
Gales, no Reino Unido em 2004, indica que mexer o corpo pode até melhorar a
resposta imunológica à vacina antigripe.
Vinte e um voluntários praticantes de exercícios leves e pesados, tomaram a picada protetora contra o vírus influenza.
Os cientistas, então monitoraram os anticorpos do grupo por um ano e constataram que a concentração deles era superior entre os malhadores mais dedicados.
Vinte e um voluntários praticantes de exercícios leves e pesados, tomaram a picada protetora contra o vírus influenza.
Os cientistas, então monitoraram os anticorpos do grupo por um ano e constataram que a concentração deles era superior entre os malhadores mais dedicados.
Outros dados
obtidos em modelos experimentais demonstram que animais treinados têm menor
proliferação ou mesmo bloqueio da progressão de células tumorais injetadas,
assim como melhor evolução em alguns modelos de infecção, sugerindo que o
exercício, quando praticado dentro de limites fisiológicos, acarreta benefícios
para todos os sistemas orgânicos, incluindo-se o sistema imune.
Um estudo divulgado pelo American College of Sports
Medicine mostram que a prática de esportes é capaz de eliminar em até dois dias
os sintomas de um resfriado, já que estimula as células do sistema imunológico
que combatem a infecção.
Portanto, podemos reduzir consideravelmente os sintomas
relacionados a resfriados e auxiliar na recuperação da gripe, quando os
exercícios realizados de forma moderada.
Porém, é importante ressaltar que o exercício físico não é
recomendada quando o praticante apresenta febre alta, fraqueza, dores no peito
e nas juntas. Se não tratada adequadamente, a gripe pode evoluir e ser um fator
facilitador de infecções mais graves, como pneumonia, infecção nos ouvidos,
sinusite, amigdalite, e ainda agravar crises de asma.
Exercitar-se, passa então a aumentar a vulnerabilidade e desidrata o organismo, nesses casos, o ideal
é a pessoa iniciar um tratamento médico e descansar bastante.
Vários estudos comprovam que de modo geral, o exercício de intensidade moderada, praticado com regularidade, melhora a capacidade de resposta do sistema imune com diminuição de episódios de infecção. Porém, se praticados além de determinado limite, ou seja, de alta intensidade sob condições estressantes (overtraining) visto tanto em modelos experimentais como em seres humanos, provocam um estado transitório de imunodepressão, se associa a um aumento da incidência de doenças infecciosas, notadamente das vias aéreas superiores principalmente em atletas de alta performance, podendo, ocorrer também em atletas recreacionais que se submetam a grandes esforços.
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