domingo, 17 de junho de 2012

Recordes Olímpicos podem estar próximos do fim!



O desejo do ser humano de se superar sempre existiu, tentando ser mais forte e potente, sem respeitar limites, é evidenciado em todas as etapas da história da humanidade. O princípio de competição é inspirador em teses filosóficas ou ideológicas decisiva na compreensão dos esportes sendo a necessidade de competir, como ingrediente fundamental da prática dos desportos.
As Olimpíadas de Londres começou mas a superação de recordes olímpicos serão cada vez mais difíceis de se ver futuramente segundo um estudo realizado pelo Instituto de Pesquisa Biomédica e de Epidemiologia do Esporte (IRMES) em Paris em junho de 2008, concluindo que a capacidade de os atletas superarem as marcas está próxima do fim, ressaltando que a capacidade de melhorar o desempenho dos atletas atingirá seu limite dentro de máximo 60 anos.
O que levou os pesquisadores do IRMES a essa conclusão foi estatística dos 3.623 recordes esportivos realizados desde a 1ª Olimpíadas da era moderna, em 1896, até o ano de 2007.
O desempenho dos atletas olímpicos em um determinado esporte estará muito mais próximo entre todos os competidores. Sendo que vai começar a fazer a grande diferença serão nos pequenos detalhes (Ex: provas como salto em altura/distância serão consideradas em milímetros e não mais em centímetros, e para provas de velocidade será cronometrado nos milésimos de segundos) para a glória na quebra de um recorde mundial.
Provavelmente a emoção dos Jogos Olímpicos vão se concentrar em esportes coletivos devido à ausência de quebras de recordes nos esportes individuais como: Futebol, Ginástica olímpica, Lutas, Voleibol, Basquetebol.
Nas provas mais disputadas, com destaque as competições individuais o esforço dos atletas já está próximo do limite.
Aperfeiçoamento: Hoje, equipamentos e treinamentos avançam sobre seus limites, usando a tecnologia e a ciência onde o corpo humano já alcançou, aparentemente, o auge de seu desempenho físico. Os atletas olímpicos são preparados para desafiar as restrições provenientes da gravidade, do tempo e da distância encontram suporte nas pesquisas aplicadas na área da Fisiologia e da Medicina Esportiva, bem como no avanço das técnicas de treinamento e dos equipamentos.
       A Ciência permite "construir" um atleta para ser recordista olímpico, maximizando suas potencialidades físicas por meio do profundo conhecimento da fisiologia do movimento.
Quando o homem esportivo chega ao limite, com o corpo humano no máximo da sua capacidade, entra em campo a alta tecnologia dos equipamentos e dos materiais a seu serviço como na corrida espacial, também as olimpíadas servem para avaliar os avanços científicos que acabam por significar um progresso para a sociedade em geral.
Malhas que reproduzem a textura pele de tubarão  (fastskin) que reduzem 10% a resistência da água. Piscinas rápidas projetadas com raias 37 centímetros mais largas e ralos nas bordas, formando menos ondas são algumas soluções para melhorar o desempenho dos atletas.

Pode-se considerar que de maneira geral, a Ciência e a Tecnologia utilizadas no esporte têm sido mais voltadas para a tentativa de superação de recordes. Todavia, em muitos casos, isto tem sido feito priorizando os valores de natureza econômica em detrimento dos valores humanos e, por via de conseqüência, do próprio esporte, que deveria ter uma prática norteada por princípio basilar ou calcada em um Ideal Olímpico.